terça-feira, 12 de outubro de 2010

Como diz?

Nas cerimónias do 5 de Outubro ouvi o PCP a dizer o seguinte "a vitória da Revolução Republicana de 1910 pôs fim a um regime monárquico anacrónico e parasitário e realizou importantes progressos no plano das liberdades e direitos fundamentais (...) as degradantes condições de vida do povo – salários baixos, longas jornadas de trabalho, ausência de políticas sociais – faziam realçar a decadência e o parasitismo do regime monárquico e a exigência do seu derrube".
Por momentos cheguei a pensar que estes pressupostos se aplicassem a tudo, mas pelos vistos não. Um comunicado do PCP, sobre a atribuição do Prémio Nobel da Paz a um chinês que luta pelos direitos humanos, liberdade de expressão e eleições democráticas, veio colocar tudo no seu devido lugar. Os valores chegam à China e contornam a fronteira, aliás como já acontecia nessa fenomenal democracia que é a Coreia do Norte.
A ler:
"A decisão da atribuição do Prémio Nobel da Paz a Liu Xiaobo – inseparável das pressões económicas e políticas dos EUA à República Popular da China - é, na linha da atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2009 ao Presidente dos EUA, Barack Obama, mais um golpe na credibilidade de um galardão que deveria contribuir para a afirmação dos valores da paz, da solidariedade e da amizade entre os povos".

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